quinta-feira, 3 de novembro de 2011

G1 - Futuro de terreno próximo à Serra do Curral, em BH, é motivo de polêmica - notícias em Minas Gerais

G1 - Futuro de terreno próximo à Serra do Curral, em BH, é motivo de polêmica - notícias em Minas Gerais

03/11/2011 21h31 - Atualizado em 04/11/2011 06h45

Futuro de terreno próximo à Serra do Curral, em BH, é motivo de polêmica

Mineradora, construtora, e ambientalistas têm opiniões divergentes.
Por contrato, empresa tem que transformar terreno em área pública.

Do G1 MG
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Uma área de 500 hectares próxima à Serra do Curral, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, virou motivo de discussão entre uma mineradora, construtoras e ambientalistas. A polêmica gira em torno da decisão da empresa de não fazer a recuperação do local, após a exploração da “dolomita” que é feita desde a década de 1950. Construtoras desejam usar a área para empreendimentos imobiliários. Já ambientalistas criticam as ações e defendem a preservação permanente da região.
Em 2005, a mineradora assinou um contrato para renovar a licença de operação e assumiu o compromisso de transformar o terreno em área de uso público coletivo futuro. A licença de operação vence em abril e a empresa já anunciou que vai fechar a mina. Mas quer mudança no acordo, alegando que apenas arrenda o terreno. A mudança ou não da condicionante de uso público coletivo vai definir o destino desta área.
Para o Ministério Público, o compromisso só pode ser substituído por outro equivalente. As mineradoras devem compensar a sociedade pela degradação ambiental e a promotora afirma que a propriedade do terreno não é um problema.
Duas construtoras pretendem levantar no local um novo bairro. O ambientalista Adriano Gomes Peixoto, é contra a proposta. “Isso vai trazer com certeza mais três carros por cada residência e vai provocar problema sério de trânsito. Isso aqui seria uma área importantíssima pra manter a serra do curral protegida e a qualidade de ar e lazer da população”, opina.
O projeto prevê a construção de prédios baixos na área hoje ocupada pela mineradora. E em volta, um parque ecológico com 700 mil metros quadrados. O diretor comercial da construtora, Marcelo Martins, explica as intenções da empresa. “A proposta do empreendimento é estudar junto com os órgãos especializados, empresas especializadas, o impacto que o empreendimento gera no trânsito e propor soluções”, diz.
A decisão de mudar a condicionante é do Conselho Municipal de Meio Ambiente.


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